Quando ouvimos a palavra “granito”, ela geralmente nos remete a pisos ou a lindas bancadas e mesas, pois esse material está sempre presente de diversas formas em nosso cotidiano. Mas será que o granito se resume somente a isso? Como ele é formado? De quais materiais ele é composto? Por que as cores são tão variadas e peculiares? Aqui, você encontrará as respostas para todas essas dúvidas.
O granito é uma rocha natural resultante do resfriamento da lava vulcânica. Por isso, é chamado de rocha magmática ou ígnea. Qual é a formação do granito? Você sabe? O granito é formado principalmente por três minerais: são o quartzo, a mica e o feldspato.
No entanto, outros materiais também podem ser encontrados em sua composição. São eles: anfíbolas, pixorenas, olivina, zircão e mais alguns, mas em menores quantidades. Por ser formado pela composição de pequenas partes de vários materiais, seu nome tem origem no latim: “granum”, que significa grão.
Há duas origens diferentes dessa rocha. Uma em que é encontrada nas grandes profundezes da crosta terrestre por causa do processo magmático. E como os processos naturais de formação do granito acontecem nesses pontos mais profundos, ele somente se expõe de forma natural onde a erosão já removeu partes consideráveis de rochas sobrejacentes.
É claro que há processos industriais de retirada do granito da natureza altamente regulados pelos órgãos públicos e pela legislação ambiental. No entanto, uma nova lei sancionada em janeiro de 2020 simplifica a exploração de rochas ornamentais e calcárias, como o granito e o mármore.
Outra origem conhecida do granito é a partir do resultado da transformação de uma rocha anterior por fenômenos de metaformismo. Esse processo é conhecido pelo termo de granitização e acontece geralmente com sedimentos.
Acredita-se que os primeiros a extrair granitos foram os egípcios. Posteriormente, há sinais na história da utilização na arquitetura romana. Essas pedras eram utilizadas em túmulos faraônicos e monumentos, já que possuem grande beleza. Os granitos passaram a ser utilizados em maior escala para construção de igrejas e casas na Idade Média.
Entre os séculos XVI e XVII, principalmente a partir de 1790, o vocábulo que dá nome a essa pedra ganha destaque na linguagem geológica por influência dos geólogos escoceses James Hutton (1726-1797) e James Hall (1761-1832).
Como é uma rocha encontrada na natureza e “produzida” por ela, a diversidade de cores e texturas são inúmeras, como tons de cinza, vermelho, branco, preto, azul, verde, amarelo, além do marrom. A coloração vem principalmente do feldspato e vai depender do grau de impureza da pedra, ou seja, da distribuição e da quantidade dos minerais acessórios presentes.
Nos granitos mais claros, a maior composição (cerca de 85 a 95%) é de quartzo e feldspato. Diante desses detalhes, alguns fatores são importantes para caracterização dos granitos, como composição, textura e estrutura.
Essa pedra ornamental foi muito utilizada em monumentos em toda a história e ainda pode ser utilizada dessa forma. Contudo, é amplamente consumido como rocha ornamental na construção civil. E seus usos são inúmeros, dependendo muito da criatividade de quem decidiu utilizar em casa ou do arquiteto que fez o projeto.
Em casa ou em empresas, pode ser encontrado em áreas internas ou externas. Seus usos mais comuns são em bancadas, revestimentos de pisos e paredes e soleiras, por exemplo. A Edmármores conta com especialistas que podem ajudar você a decidir qual o melhor uso do granito dentro da sua ideia ou do seu projeto.
Agora que você já conhece um pouco mais dessa pedra ornamental, pode usar e abusar aí no seu projeto. São várias as cores e as texturas que, com certeza, darão um novo toque de beleza aos seus ambientes.
Desenvolvido por Press360 Agência Digital